Nos últimos dias tivemos ocorrências gravíssimas, relativas a segurança externa na Fundação CASA-SP, a nova FEBEM, atual FUJABEM-SP.
Um servidor do CASA SÃO LUIZ 2 foi baleado na porta da unidade, 19 internos fugiram em Diadema, tentativas de fuga em outras unidades, CASA ITAQUERA prestes a explodir e, PASMEM, resgate de internos na madrugada, com bandidos fortemente armados, no complexo Raposo Tavares. E pela manhã outra tentativa de resgate, bem como ameaças de vagabundos em motos, nas proximidades do complexo, contra servidores.
Nesta ocorrência de resgate, a ÚNICA alternativa que os servidores tiveram, foi se proteger para evitar serem mortos pelos bandidos, afinal de contas, nem os vigilantes, tampouco os servidores, tem direito a porte de arma em serviço, embora até o momento, a principal necessite seja para as horas de folga, momentos em que encontram vagabundos egressos, que depois de sair da FUJABEM-SP, voltam para o crime e adoram caçar um funça nas ruas.
É necessário, entretanto, como medida emergencial, a pronta atuação da PM na segurança externa. Até autorizar porte de arma e efetuar o treinamento obrigatório, levará anos. Até lá, muitos podem morrer. Além de emergencial, é uma demanda LEGAL, que cumpre PARTE da lei da SOCIOEDUCAÇÃO, ou seja, o SINASE, que exige que a segurança externa seja realizada e garantida por policiais armados e agentes com equipamentos de intervenção e força não letal.
Entendo a ansiedade da categoria neste sentido, e faz parte do nosso perfil achar que pode utilizar uma arma do dia pra noite, principalmente quem como eu, passou pela PM ou forças militares, mas são muitos servidores na instituição, que não tiveram esta formação e precisam de tempo.
Por hora vejo que precisamos forçar a barra para que o governador CUMPRA o convênio com as DEJEM, colocando os policiais nas externas dos Centros e complexos, para proteger a vida dos funcionários da ameaças exteriores, mais inesperadas que as situações limite, as quais já estamos calejados.
Com honestidade e transparência,
Beijos do Drickão.
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