Greve Geral Brutal é Tipo "Mosh", Só Funciona Sem Pelegos

Muito se fala da greve dos bancários pelo fato desta afetar a maioria da população, contudo vocês deveriam parar pra pensar na hora que precisam reivindicar melhores condições de trabalho e salário, nos seus respectivos segmentos.

Quando isso ocorre, vocês também querem solidariedade e compreensão da sociedade, bem como, gostariam que o meio externo entendesse com plenitude os reflexos da injustiça patronal na sua classe/categoria, no caos vivido na Cidade, no Estado e no País, respectivamente.

Críticos reduzem os quadros aos gestores sindicais, que de fato, são hoje em dia, patronais do mesmo modo, a partir do próprio organograma, formado por DIRETORIAS.

Inspiração burguesa que induz ambição desenfreada por lucro e poder, com dinheiro do trabalhador, da mesma forma que ocorre com impostos no Poder Público, bem como Lucro Exorbitante e discrepância de remuneração no setor privado.

Na realidade, o sindicalismo está repleto de oportunistas sem caráter. Fato que não tira a dignidade das GREVES.

Prova cabal desta dignidade, é a tal da rotatividade (demissão de grevistas da iniciativa privada), que atualmente se estende aos serviços públicos, a saber, pelo fato de, no serviço público também haverem cargos de confiança e pelegos que não aderem à greve em troca de horas extras, e, estes, no setor público, contam com suas CORREGEDORIAS para punir arbitrariamente e perseguir grevistas.

Infelizmente ou felizmente (se considerarmos a "lei da colheita"), os movimentos grevistas perdem força e efetividade, a partir do momento que são utilizados como meio de propagação ideológica, e, totalmente contrário a lei, fazem greves políticas, que por sorte ou azar do destino, não são consideradas pelos magistrados, que por sua vez também fazem movimento grevista.

O movimento grevista isolado por classe/categoria, resulta nessa desgraça toda. O indivíduo sindical luta pelos direitos e condições de trabalho que sua casta necessita, e se conquista, deixa de lado, inclusive, a meta de propagação ideológica e a motivação política.

Tanto o Estado, como a iniciava privada sabem disso, após inúmeras campanhas salariais (experiência), e se limitam aos acórdãos, que descumprem posteriormente, e o profissional que não estiver satisfeito com o pirulito sujo de bosta, pendurado na frente da rodinha, já sabe que tem uma fila enorme de desempregados, desesperados e do mesmo modo egoístas, só esperando a chance de lamber o que, de fora, lhes parece Nutella.

É um ciclo vicioso que só vai acabar nunca, quando todas as classes/categorias pararem de sustentar a "luta de", e efetivamente eclodirem uma GREVE GERAL BRUTAL.

É muito fácil para os burgueses e poderosos, pisar em cabeças separadas, agora quem já deu "mosh" num show, sabe bem que a união faz a força.

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