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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Crime de Responsabilidade: Serve Contra Tucanos Também, Governador Alckmin?

FRAUDE FISCAL

Governo Alckmin é denunciado por crime de responsabilidade

Auditores fiscais do estado ingressaram com ação acusando o governo de prejudicar o caixa do estado por meio de operações de crédito com empresa fraudulenta

por Gabriel Valery, da RBA publicado 02/09/2016 15:30

GUILHERME LARA CAMPOS/ A2 FOTOGRAFIA

Alckmin e Villela: 'Governo está tentando adiantar uma receita de forma artificial', denuncia Sinafresp

“Esta suposta empresa não é mista de fato. Ela é do governo. Veja, o problema é que empresas públicas não quebram. Se houver rombo, os cofres públicos vão cobrir. Isso fere a Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica Glauco. “Ele (Alckmin) está tentando adiantar uma receita de forma artificial. Nos títulos de alto risco, ele pega uma aplicação de longo prazo e a transforma em dinheiro de curto prazo. Isso é um jogo de balanço que traz dinheiro fictício, carregando riscos futuros para a saúde das contas públicas”, continua. O objetivo seria inflar o orçamento do ano, maquiando os valores do caixa, o que pode causar um rombo, uma bolha futura.

AÇÃO PÚBLICATrecho da ação contra o estado de São Paulo por violação da Lei de Responsabilidade Fiscal

“Na nota do estado, eles dizem que a CPSEC trouxe R$ 2,14 bilhões. Todavia, o balanço da secretariamostra debêntures (títulos) na ordem de R$ 6 bilhões. Por que ele só trouxe R$ 2,14 bilhões? Exatamente porque esta operação de crédito trouxe dinheiro, mas existe o risco de parte das dívidas”, explica o auditor. “Outro problema é que o projeto passou pelo Legislativo em 2009, e a primeira operação foi realizada em 2012. Isso começou durante a gestão de José Serra (PSDB) e, talvez, ele tivesse a noção de que isso não era totalmente legal”, afirmou.

Na terça-feira, Alckmin anunciou a troca do comando da pasta da Fazenda. Saiu Renato Villela (dono de pequena parte da CPSEC, o que de acordo com o estado “justifica” o teor “misto” da empresa), empossando Hélcio Tokeshi. Apesar de alegar “motivos pessoais”, os auditores fiscais consideram que mobilizações da categoria e denúncias –  – como a apresentada naRBA de problemas em relação ao ICMS – influenciaram na decisão.

Para auditores fiscais, Alckmin tira impostos dos ricos para cobrar dos pobres
Fonte: Rede Brasil Atual A única que deu cobertura. Estranho né?

Mais estranho ainda é um Estado repleto de iirregularidades que não são apuradas, embora chovam denúncias nos órgãos competentes...

Beijos do Drickão.

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